BORBOLETAS

23 março 2014

TRABALHO SOCIOLOGIA


LEIA AS LETRAS DAS MÚSICAS SEGUINTES:

Chico Brito (Paulinho da Viola)

Lá vem o Chico Brito,
Descendo o morro nas mãos do Peçanha,
É mais um processo!
É mais uma façanha!
Chico Brito fez do baralho seu melhor esporte,
É valente no morro,
Dizem que fuma uma erva do norte.
Quando menino teve na escola,
Era aplicado, tinha religião,
Quando jogava bola era escolhido para capitão,
Mas, a vida tem os seus revezes,
Diz sempre Chico defendendo teses,
Se o homem nasceu bom, e bom não se conservou,
A culpa é da sociedade que o transformou.

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores (Geraldo Vandré)

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer .

[...]

                Na primeira letra de música, Paulino da Viola narra a trajetória de um malandro do morro, Chico Brito.Na canção, ele é malandro, sim, vive do crime e é preso a toda hora. Paulinho, porém, atribui sua condição a uma falha de caráter. Chico era, em princípio, tão bom como qualquer outra pessoa, mas o “sistema” não lhe deixava outra oportunidade de sobrevivência que não a marginalidade. O último verso diz tudo: “a culpa é da sociedade que o  transformou”. Na segunda letra de música, Geraldo Vandré, dá um recado com sentido oposto: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

                Somos nós que fazemos  em que vivemos? Ou a hora já vem marcada pela sociedade em que vivemos? O que afinal o  “sistema” no obriga a fazer em nossa vida? Qual o tamanho da nossa liberdade?

PRODUZA UM TEXTO COM O SEGUINTE TEMA:

“O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem”?

20 março 2014

BRICS SAÍRAM DE MODA


OS BRICS SAÍRAM DE MODA, OS MINTS ESTÃO COM TUDO E O BRASIL CAIU PARA O "QUINTETO CAPENGA". COMO CHEGAMOS A ISSO?

Marcos Coronato

            Há 13 anos, o economista britânico Jim O"Neill criou a sigla Bric para designar Brasil, Rússia, índia e China. O"Neill se aposentará do banco Goldman Sachs, mas continua um empolgado vendedor do potencial das nações em desenvolvimento. Bric soa como "tijolo" em inglês, e ele afirmava, no início dos anos 2000, que esses quatro grandes países seriam as novas peças fundamentais na construção e sustentação da economia global. Hoje, os Brics estão rachados. A Rússia se revela um regime hostil ao investidor estrangeiro e o Brasil cresce pouco. Para piorar, ganhou popularidade, em 2013, um outro apelido engraçadinho para tentar agrupar países em desenvolvimento cheios de diferenças entre si. Novamente, o grupo inclui o Brasil - mas, desta vez, o rótulo não tem nada de elogioso.

            Aos olhos de alguns investidores, estamos entre os Fragile Five, os Cinco Frágeis - que, por respeito à sonoridade original, chamaremos aqui de Quinteto Capenga. Formam o quinteto Brasil, África do Sul, índia, Indonésia e Turquia. A fragilidade vista neles por especialistas é a vulnerabilidade a uma eventual fuga de dólares para outras paragens, mais especificamente os Estados Unidos (analistas mais assustados já incluem na lista Chile, Hungria e Polônia - o grupo viraria Edgy Eight, os Oito na Beirada). O apelido do quinteto original foi apresentado ao mundo pelo banco americano Morgan Stanley, num relatório em agosto. O banco convida o investidor a apostar na queda das moedas desses cinco países, que enfrentam "alta inflação, grandes saldos negativos em transações internacionais, perspectiva desafiadora de ingresso de capitais e crescimento fraco". 0"Neill, sempre um defensor dos Brics, questiona essa tese. "É interessante, mas não tem muito sentido. É esperado que economias emergentes tenham esse déficit", afirmou a ÉPOCA. "Eu só me preocuparia com África do Sul e Turquia. Nos outros três (incluindo o Brasil), os deficits são fáceis de financiar se os países tiverem crescimento forte ou políticas melhores." Mesmo assim, o apelido pegou.

            Não se pode negar que o saldo negativo do Brasil nas transações internacionais (no jargão técnico, déficit em conta-corrente) cresceu bastante de 2012 para 2013. O avanço foi de 2% do PIB para 3,6%, um nível superior ao da maioria das nações em desenvolvimento. Mas pode-se questionar, a esta altura, a pertinência das siglas que tentam agrupar países distintos por causa de alguns traços comuns.

            O ajuntamento de países em desenvolvimento sob apelidos engraçadinhos não precisa seguir nenhum critério rígido ou com pretensões acadêmicas. Indonésia e Turquia, que aparecem entre os cinco capengas ao lado do Brasil, também formam os Mints, grupo considerado promissor, composto de México, Indonésia, Nigéria e Turquia (voltaremos a eles adiante). Nos últimos anos, além dos Brics, campeões de popularidade, entraram no debate econômico os Civets, ou Colômbia, Indonésia, Vietnã, Egito, Turquia e África do Sul (civeta, em português, é um pequeno mamífero famoso por encarecer grãos de café, ao ingeri-los e defecá-los semidigeridos). Foi uma contribuição da seriíssima Economist Intelligence Unit para o mundo das siglas engraçadinhas. O"Neill, inventor do Bric, difundiu também os Next-11, para designar outros 11 países promissores. Os quatro maiores entre eles - México, Indonésia, Coreia do Sul e Turquia - logo ganharam um apelido à parte, o ruim de pronunciar Mikt ou a versão mais fácil, Mist ("neblina", na tradução do inglês. Ou "estrume", em alemão). O"Neill, hoje, prefere tirar a Coreia do Sul dessa conversa, já que o país disparou à frente dos outros e é praticamente um país desenvolvido. Depois da moda dos Brics, o Brasil também foi elogiado ao ser incluído pelo banco Barclays Capital entre os AEM, mercados emergentes avançados. Foi a melhor sigla em que já entramos: o grupo inclui países bacanas, desenvolvidos ou quase lá, como Israel, Taiwan, Cingapura e Chile, todos com instituições mais maduras e confiáveis do que a média dos países subdesenvolvidos. Nem os países europeus escaparam da onda de apelidos. Antes e durante a crise, aqueles que pareciam oferecer mais risco de dar calote (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha) foram juntados na agressiva sigla Piigs, que soa como "porcos" em inglês, ou na preconceituosa Gipsi, que soa como "ciganos". No fim, as preocupações com as contas desses países eram pertinentes, a despeito do mau gosto dos acrônimos.

            Como se vê, a proliferação de siglas, se não chega a ser uma ciência exata, tampouco é desprovida de sentido. Cada tentativa de agrupar nações atendendo a um ou outro critério nos ensina algo sobre como os investidores, emprestadores e os especialistas do mercado financeiro, especialmente nos países ricos, enxergam o resto do mundo. Para o Brasil, que depende de capital externo, essas interpretações sempre importaram muito. Neste momento, elas ganham importância ainda maior.

            Após a crise econômica global que chegou ao auge em 2008, o Brasil desfrutou um período de tranquilidade na disputa planetária por capital. As oportunidades mundo afora tornaram-se raras, enquanto outros países tentavam sair dos escombros da devastação econômica. Nesse cenário de terremoto pós-crise, o Brasil seguiu oferecendo uma combinação fortíssima de oportunidades de negócio e taxas de juro altas para premiar o investidor. Como resultado, atraiu montanhas de dinheiro. Vieram a nós US$ 76 bilhões em investimento em 2012 e algo por volta de US$ 60 bilhões em 2013. No mundo, só China e Estados Unidos superam esses volumes. Só se aproximam desses níveis algumas outras poucas economias privilegiadas, como Austrália e Cingapura. Os outros países em desenvolvimento ficaram muito para trás. Esse cenário, porém, mudou.

            A Europa parou de afundar. O Japão voltou a crescer. Os EUA voltaram a crescer e reduziram o ritmo de injeção de dólares na economia (o que barateava a moeda americana e valorizava as outras, incluindo o real). Voltam a surgir, nos EUA, oportunidades de negócios e a possibilidade futura de aumento de juros - eles foram zerados durante a crise, mas serão necessários, em algum momento futuro, para manobrar a inflação e incentivar a poupança. Mesmo alguns dos países europeus mais abalados pela crise, como Irlanda e Portugal, voltaram, em 2013, a atrair emprestadores.

            Diante dessas novidades, o capital internacional já começou a mudar a rota que vinha seguindo nos últimos anos - e a mudança pode atrapalhar muito o Brasil. Um real fraco é bom para os exportadores, mas encarece o que o brasileiro compra e estimula a inflação. Por esses e outros motivos, não custa observar com algum carinho o que vem ocorrendo nos países reunidos sob o apelido de Mint.

            Pode-se dizer que Mint ("menta", na tradução do inglês) é o novo sabor oferecido aos investidores internacionais. A sigla virou moda nos círculos financeiros em 2013. Trata-se de quatro países com populações grandes, número ascendente de adultos pelas próximas duas décadas, localização geográfica estratégica e a doce possibilidade de crescer por vários anos em ritmo forte e regular. Tal é a situação de México, Indonésia, Nigéria e Turquia. Juntos, os quatro têm mais de 600 milhões de habitantes. Oferecem oportunidades reais de prosperidade a seus habitantes e aos estrangeiros dispostos a investir neles. Todos competem com o Brasil por influência política global e pela atenção dos investidores. Mas não sejamos mesquinhos — afinal, a economia internacional não é um jogo de soma zero. O sucesso econômico dos Mints terá boas consequências de ordem variada, como a redução da pobreza global, maior estabilidade política para suas regiões e até mais oportunidades de negócios e trabalho para brasileiros.

            A sigla foi usada de formas diferentes em 2010 e 2011 pela fabricante de eletrônicos Panasonic e pela empresa de gestão de recursos Fidelity, ambas referindo-se ao potencial dos quatro mercados. Mas só se tornou pop no ano passado, ao ser usada por Jim O"Neill O economista afirma que os Brics, especialmente a China, continuam oferecendo as maiores oportunidades de investimento do mundo. Só que seu crescimento tende a desacelerar, em parte pelo envelhecimento de suas populações. "Os Mints contam com uma demografia fantástica", afirma O"Neill. "Eles têm não apenas muita gente, mas também força de trabalho jovem e crescendo fortemente. Entre os Brics, só a Índia tem essa vantagem."

            Devemos receber com elegância o fato de estarmos nos tornando um país mais velho e aprender a jogar o jogo das expectativas. O Brasil receber um carimbo depreciativo e a Nigéria, muito mais pobre, um rótulo auspicioso não significa que um país seja melhor que o outro. Significa que a Nigéria vem superando as expectativas que se tinha dela, fossem altas ou baixas. Nos últimos anos, vários países em desenvolvimento, como México e Chile, colheram os bons resultados por ter feito reformas importantes e avançado. O Brasil precisa voltar a criar altas expectativas e mostrar disposição para cumpri-las.

Revista Época 20/01/2014

Ø PESQUISA:

Em bons tempos o Brasil ficou conhecido como um dos Brics. No ano passado, o Brasil entrou no grupo dos Fragile Five.
1-CITAR:

a-Os países que fazem parte deste grupo

b-O significado desta sigla

c-Porque estes países estão recebendo esta denominação?

d- Cite as outras siglas  criadas pelos investidores financeiros para fazer referência  aos países que oferecem risco ou oportunidade de investimentos:

 

 

19 março 2014

FUSO HORÁRIO- EXERCÍCIOS


FUSO HORÁRIO

CAROS ESTUDANTES, RESOLVAM OS EXERCÍCIOS SEGUINTES, ANOTEM AS DÚVIDAS PARA EM SALA DE AULA SEREM RESOLVIDAS. BONS ESTUDOS!

01) (UFCE-1999) Sobre o sistema de fusos horários, é verdadeiro afirmar que eles são 24, cada um deles:

 
a) equivalendo a 15° de longitude.

b) equivalendo a 10° de longitude.

c) correspondendo a 10° de latitude.

d) correspondendo a 15° de latitude.

e) estabelecido segundo a linha do Equador.

 

02) (UFJF-1998) Se viajarmos em direção ao Ocidente, estamos correndo contra o tempo. Saímos tarde e chegamos mais cedo. Por isso, adotou-se a Linha Internacional de Mudança de Data. Se ela é cruzada de Leste para Oeste, o momento é o dia seguinte.

Marque a alternativa que apresenta onde se situa a Linha Internacional de Mudança de Data:

 
a) a 90° de Longitude Oeste;

b) a 180° de Longitude;

c) a 90° de Longitude Leste;

d) a 360° de Longitude;

e) no Meridiano de Greenwich.

  

03) (UEL-2006) Considere que um avião supersônico sai da cidade de Tóquio à 1 h da manhã de um domingo com direção à cidade de Manaus - AM. A duração do voo é de oito horas e a diferença de fuso horário de uma cidade a outra é de onze horas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a hora e o dia da semana da chegada desse avião na cidade de Manaus.

 a) 22 h do sábado.

b) 23 h do sábado.

c) 01 h do domingo.

d) 10 h do domingo.

e) 12 h do domingo.

 

04)Um programa televisivo apresentado às 20:00 em Brasília será transmitido, simultaneamente, a que horas em Fernando de Noronha e no Acre, respectivamente?

 
a) 20:00 e 21:00

b) 19:00 e 20:00

c) 21:00 e 20:00

d) 20:00 e 20:00

e) 21:00 e 19:00

  

05ºQuestão: Um time de futebol de São Paulo irá enfrentar uma equipe de Roraima. A delegação do time paulista embarca às 08:00 rumo ao seu destino, e após 6 horas de viagem o time chega. Qual o horário que o time de São Paulo desembarcou em Roraima?

 
06ºQuestão: Um time de futebol do estado de São Paulo (localizado no fuso 45° O) irá realizar uma partida em Boa Vista (60° O), capital de Roraima. A equipe irá embarcar às 14h e a viagem terá duração de 6 horas. Considerando o horário de Roraima, a que horas os jogadores de São Paulo desembarcarão em seu destino final:

a) 19h

b) 17h

c) 21h

d) 20h

e) 18h

 

05º Questão: Um empresário amazonense está com uma viagem marcada às 6h para o Rio Grande do Sul. O percurso tem duração de 7 horas e 30 minutos. Considerando o horário do Rio Grande do Sul, a que horas o empresário desembarcará?

 

06º Questão: Analise as alternativas e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
 

a) Todos os territórios da Região Nordeste possuem o mesmo horário de Brasília, exceto o arquipélago de Fernando de Noronha.

b) Com as alterações no fuso horário brasileiro, os estados do Pará e do Acre passaram a ter o mesmo horário de Brasília.

c) As Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste têm 3 horas a menos em relação ao Meridiano de Greenwich.

d) De acordo com o novo fuso horário do Brasil, Amazonas e Acre possuem 1 hora a menos em relação à Brasília e 4 horas em relação ao Meridiano de Greenwich.

e) Um programa televisivo apresentado ao vivo às 22:00 no Rio Grande do Sul estará sendo transmitido às 21:00 no Amapá.



07º Questão:Analise as afirmativas sobre o fuso horário brasileiro e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas.
 

a) O território brasileiro está localizado a leste do Meridiano de Greenwich, portanto, as horas são adiantadas com relação ao marco inicial (0°).

b) Fernando de Noronha está situado na zona que corresponde a 30° O, sendo a porção do território brasileiro onde as horas são as mais adiantadas.

c) Todas as unidades federativas da Região Sul e Sudeste apresentam o mesmo horário de Brasília, que é considerado o horário oficial do Brasil.

d) Em consequência da pouca distância do território brasileiro no sentido leste-oeste, o país não apresenta fusos horários distintos.

e) De acordo com as mudanças no fuso horário brasileiro, o estado do Acre passou a pertencer ao fuso 60° Oeste, ou seja, - 4 horas com relação ao meridiano de Greenwich.

 

08º Questão:A linha imaginária, que corresponde ao marco inicial (0°) dos fusos horários é:
 

a) Meridiano de Greenwich

b) Trópico de Câncer

c) Linha do Equador

d) Círculo Polar Ártico

e) Trópico de Capricórnio

 

09ºQuestão: Um avião faz uma viagem em duas etapas: 1º ETAPA –sai de Santiago (75ºLO), no Chile, às 07 horas do dia dois e faz escala em São Paulo (45º LO), após quatro horas de viagem; 2º ETAPA – depois de quatro horas, levanta voo novamente com destino a Roma (15º LL).

Responda;

 
a) A que horas o avião chega à São Paulo?

b) A que Horas o Avião Chega a Roma, sabendo-se que a viagem de São Paulo a Roma dura dez Horas?

c) Qual A diferença de horas entre Santiago e Roma?


10º Questão:. (Ucpel) Estamos em Greenwich (Londres) e são exatamente 14 horas do dia 10 de outubro de 2005. Que horas são em:

1. Um ponto localizado a 45° de longitude oeste? ____

2. Um ponto localizado a 60° de longitude leste? ____

3. Um ponto localizado a 75° de longitude oeste? ____