BORBOLETAS

06 maio 2014

 
TRABALHO 2º ANO:
AS CLASSES SOCIAIS E AS DESIGUALDADES NO BRASIL
 
                Desde meados da década de 1990, mudanças na economia brasileira, resultantes principalmente do Plano Real, elevaram a renda dos brasileiros, aumentando substancialmente a classe C, definida como aquela cuja renda familiar mensal varia entre R$1.065,00 e R$4.591,00 (Fundação Getúlio Vargas – FGV). Nos últimos sete anos, esta camada da população teve aumento superior a 40% em sua renda familiar, injetando mais de R$100 bilhões na economia.
                Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA – apresentado no fim de outubro de 2009 mostra que, em 3 anos, 18,5 milhões de brasileiros – mais de 10% da população do país – mudaram de classe social. Isso significa que há uma parcela maior da população em condições de consumir produtos, sejam: microcomputadores, aparelhos de micro-ondas, automóveis, leite longa vida, amaciante de roupas, tintura para cabelo, entre muitos outros.
                O surgimento da nova classe média figura como um fenômeno social sem precedentes na história do país – e também um desafio sem paralelo para o mundo dos negócios. Por décadas, boa parte das empresas ignorou essa camada da população que hoje chega ao mercado com representatividade de consumo. Por isto, inúmeras pesquisas vêm sendo realizadas com o objetivo de decifrar estes novos consumidores.
                Certamente, o perfil desse novo consumidor não influenciará apenas no desenvolvimento de novos produtos, mas em toda a cadeia de abastecimento. Neste ponto, cabe destacar a importância da logística, cuja gestão é definida como “a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla de maneira eficiente e eficaz o fluxo direto e reverso e a armazenagem de produtos, serviços e informação associados, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor” (Council of Supply Chain Management Professionals – CSCMP, 2005).
DESIGUALDADE SOCIAL
                De acordo com dados de 2005 da CIA, o Coeficiente de Gini do Brasil é de 56,7. Este coeficiente mede a desigualdade na distribuição de renda, sendo que se ele for igual a 100 indica distribuição totalmente desigual e igual a 0 indica total igualdade na distribuição da renda. Como comparação, países como Suécia, Dinamarca, Finlândia e muitos outros europeus tem este coeficiente abaixo de 30. No mesmo patamar do Brasil estão Guatemala, Colômbia, Honduras, Zimbábue e Haiti.
                Outra indicação da distribuição de renda, além do Coeficiente de Gini, é a relação entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres da população. Neste caso, enquanto as melhores relações são menores que 10 (chegando a níveis tão bons quanto 4), no Brasil a relação é de 49,8 (ainda de acordo com dados da CIA). Esta relação é comparável à de países como Guatemala, Venezuela e El Salvador.
 
                O índice de Gini ou coeficiente de Gini, mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos é nula).
                No Brasil, em 1960, o indicador somava 0,5367. Em 2007, era de 0,5546, e em 2009, de 0,5448. Segundo este indicador, a desigualdade na distribuição de renda no Brasil piorou nos últimos 50 anos.
                O estudo da FGV, destaca no entanto que a desigualdade no Brasil permanece entre as dez maiores do mundo e que o país precisaria de 30 anos para atingir níveis semelhantes aos dos EUA.
                Então, veja a tabela abaixo e descubra a qual classe social você pretence, baseado na renda familiar mensal:
- Classe E: até R$ 705,00
- Classe D: vai de R$ 706,00 a R$ 1.125,00
- Classe C: de R$ 1.126,00 a R$ 4.854,00
- Classe B: de R$ 4.855,00 a R$ 6.329,00
- Classe A: a partir de R$ 6.330,00
                Para uma população estimada em 195 milhões de pessoas, significa que 98,5 milhões de brasileiros estão na Classe C.
 
FONTE: www.logisticadescomplicada.com/as-classes-sociais-e-a-desigualdade-no-brasil/
PRODUZIR UM TEXTO SOBRE A MOBILIDADE NAS CLASSES SOCIAIS DO BRASIL NOS ÚLTIMOS ANOS.  LEIA O TEXTO ACIMA E ANALISE OS DADOS DOS GRÁFICOS ABAIXO PARA PRODUZIR SUAS CONCLUSÕES SOBRE O ASSUNTO.
O TEXTO DEVE CONTER NO MÍNIMO 15 LINHAS E MÁXIMO 15 LINHAS E NÃO SE ESQUEÇA DE DAR UM TÍTULO.
 
 
  OBS.: Para uma leitura melhor dos dados, encontra-se na biblioteca da escola uma folha com os gráficos. Se preferir acesse o blog da fonte indicado abaixo.


4 comentários:

  1. Anieli Gomes De Sousa8 de maio de 2014 às 11:57

    Sociedades Divididas
    No mundo em que vivemos percebemos que os indivíduos são diferentes, estas diferenças se baseiam nos seguintes aspectos: coisas materiais, raça, sexo, cultura e outros. Os aspectos mais simples para constatarmos que os homens são diferentes são: físicos ou sociais. Constatamos isso em nossa sociedade pois nela existem indivíduos que vivem em absoluta miséria e outros que vivem em mansões rodeados de coisas luxuosas e com mesa muito farta todos os dias enquanto outros não sequer o que comer durante o dia. Por isso vemos que em cada sociedade existem essas desigualdades, elas assumem feições distintas porque são constituídos de um conjunto de elementos econômicos, políticos e culturais próprios de cada sociedade. A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos. O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. As desigualdades sociais não são acidentais, e sim produzidas por um conjunto de relações que abrangem as esferas da vida social.

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  2. Divisão sossial
    As mudanças na economia brasileira se destacou mais na decada de 1990, a renda que mostrou maior aumento foi o da classe c, onde A renda familiar fica entre R$1.065,00 e R$4.591,00. Uma pesquisa mostra que nos ultimos sete anos essa classe teve aumento maior que 40% narenda familiar.
    O Brasil tem em comparação outros paises com a renda parecida, como a Dinamarca, Suecia, Finlandia e outros, que tem o coeficiente abaixo de 30.
    O indice de Gine mede o grau de desigualdade existe na distribuiçao de individuos segundo a renda domiciliar.

    Nome: Igor Breno dos Santos N°: 11
    Turma: 2° A

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  3. Tamiris Gonçalves Barbosa 2ºA13 de maio de 2014 às 00:57

    A sociedade
    Quando as pessoas começam a comemorar porque estamos diante de uma grande classe média, portanto o Brasil está acomodado e estamos bem, significa que não estão vendo a imensa desigualdade regional herdada, a desigualdade de remuneração entre homens e mulheres e as desigualdades menos medidas, como as de raça.
    O primeiro ponto é saber se podemos classificar de “nova classe média” o que era antigamente considerado como classe média: uma burguesia dona de pequenos meios de produção, de pequenas empresas, de comércio e iniciativas empresariais de pequeno porte. Era o que chamávamos de pequena burguesia. Esse tipo de classe média mudou bastante de caráter, pela mudança, inclusive, das próprias profissões. A ascensão atual está relacionada ao acesso ao emprego formal e acho muito exagerado qualificar isso como aumento da classe média. No conjunto, temos uma massa de gente que vive com bastantes dificuldades e é extremamente ampla. Chamamos de “classe média” porque ela está ali no meio. Em termos de renda, é uma massa de gente que não se compara, por exemplo, com essa imensa classe média que temos na Europa ou em países desenvolvidos. Exatamente. A partir de uma visão estatística, temos aquelas pessoas “do meio”, que são aquelas que chegaram a certos confortos elementares, como a geladeira em casa, por exemplo. Mas, se levarmos em consideração o peso que representa para essas pessoas a conta do telefone, do celular e as dívidas bancárias, chegaremos à conclusão de que elas compõem um segmento social ainda extremamente exprimido. O fato de que mais pessoas estejam no meio da escala social não deve encobrir o fato de que o Brasil ainda é um país essencialmente organizado para o terço mais próspero e com uma imensa massa de exclusão social. O Brasil sempre teve a tendência de reduzir a pobreza ao que aqui se chamavam de “bolsões”. Esse bolsão é tranqüilamente a metade da população brasileira, portanto um bolsão razoável. No caso da pesquisa do Ipea, constata-se que 51% da população estava na informalidade. Como no governo atual os avanços têm sido muito significativos na formalização do emprego, temos avançado bastante nesse processo, mas relativamente, numa situação de imenso atraso. A direção é positiva, mas o caminho a andar ainda é longo, para que possamos dizer que temos tantas pessoas incluídas assim.

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